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Após nova repercussão, Kajuru se desculpa por xingar Gilmar

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • 24 de abr. de 2023
  • 2 min de leitura

Após episódio de um vídeo vazado, em que o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) aparece em uma festa junina, no ano passado, fazendo uma brincadeira sobre “comprar habeas corpus do Gilmar Mendes” – que acabou resultando em um pedido de prisão do ex-juiz, feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) – muitas publicações nas mídias sociais passaram a lembrar o caso do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e a cobrar uma punição ao ex-apresentador de TV.


Em 2019, no início de seu mandato parlamentar, Kajuru proferiu diversas acusações gravíssimas ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dentre elas: “bandido”, “corrupto” e “canalha”.


Só agora, o senador pediu desculpas ao magistrado por “exagero nas críticas”.


– Reconheço que exagerei e passei da primeira página quando fiz duras e indevidas críticas ao vosso comportamento durante a trajetória como ministro do STF – disse o parlamentar, pedindo “desculpas sinceras, em nome da minha falecida mãe, dona Zezé, e de Deus”.


Na sessão do Senado, Kajuru também fez ecoar seu pedido de perdão na tribuna do plenário.


– Eu não tenho compromisso com o erro. Quando eu erro, eu volto atrás – declarou.


O CASO

O episódio de Kajuru ocorreu no ano de 2019, onde o ex-apresentador de TV proferiu diversas acusações gravíssimas ao ministro Gilmar Mendes.


– (…) Seu bandido, seu corrupto. (…) E a CPI da Toga vai lhe convocar, você vai ser o primeiro, você vai ser o primeiro a ser questionado. Nós queremos saber como você tem R$ 20 milhões de patrimônio. De onde você tirou esse patrimônio? De Mega Sena? De herança de quem você tirou, Gilmar Mendes? Foram das sentenças que você vendeu! – denunciou.


– Ele viaja 12 vezes por mês a Portugal ao dinheiro de vocês. Vocês pagam a passagem aérea dele de primeira classe – disse o senador na época.


Na sequência dessa fala, o parlamentar também afirmou que o ministro mandou soltar Beto Richa, ex-governador do Paraná, porque “é sócio dele”.


– Beto Richa é sócio dele. O Aécio Neves é sócio dele. O Marconi Perillo [ex-governador de Goiás] é sócio dele – declarou Kajuru.

 
 
 

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