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Diretor da Enel justifica demora para restabelecer energia em SP

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

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Em entrevista, o diretor regional da Enel, Marcelo Puertas, justificou a lentidão na retomada do fornecimento de eletricidade em São Paulo após o temporal que castigou a capital e a região metropolitana. O executivo atribuiu a complexidade dos reparos à violência atípica do evento climático.

Segundo Puertas, o sistema foi impactado por ventos que chegaram a 97 km/h na madrugada de quarta-feira (10). A intensidade das rajadas provocou a queda massiva de árvores sobre a rede aérea, o que transformou o trabalho das equipes de campo em uma obra de reconstrução, e não apenas de reparo.

“Diferente dos outros eventos climáticos que já vivenciamos, a gente percebeu na madrugada ventos de 97km/h. Esses ventos foram violentos e vieram em forma de rajadas, ou seja, eles vêm como uma ‘pancada’ nas árvores. Essas árvores caem e arrebentam os fios”, explicou o diretor à Jovem Pan. Ele ressaltou que a logística para recompor a fiação exige o uso contínuo de diversos almoxarifados da companhia.


Números do apagão

O diretor também atualizou os números do apagão. O pico de interrupção atingiu 2,2 milhões de clientes sem luz. Até o momento da publicação desta reportagem, o serviço havia sido normalizado para cerca de 35% desse total, restando ainda 1,4 milhão de unidades consumidoras desligadas.

Puertas alertou que não há um prazo único para todos os bairros: “Temos lugares que a energia será restabelecida mais rápida, e em outros o tempo pode ser maior”, afirmou.

Diante das críticas sobre a quantidade de equipes nas ruas e imagens de veículos da empresa parados em pátios, o diretor justificou que a frota opera em sistema de rotatividade. “Os carros estão esperando blocos de equipe entrarem no trabalho para serem utilizados”, disse.

Puertas afirmou que a Enel possui quase sete mil funcionários em São Paulo e uma Central de Operações funcionando 24 horas. O diretor citou também o reforço no contingente como parte do “Plano Verão” da concessionária, focado em manutenção e podas preventivas. “Nós contratamos 1.100 eletricistas na Enel e queremos contratar mais 400”, finalizou.

 
 
 

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